TIPOS DE ECONOMIA
Uma das diferenças centrais da economia é entre
as apreciações de carácter valorativo
e as de carácter facultativo dos processos
económicos.
A partir do exposto acima, chegamos a distinguir
dentro da economia como ciência:-
economia positiva
e a economia normativa.
Entende-se por economia positiva, aquela que se
preocupa com a simples descrição de
factos circunstanciais e relações da realidade
constituída por homens vivendo na
sociedade. Por exemplo: Qual é a taxa de
desemprego em Moçambique, como é que o
aumento dos preços de pão afectará o seu consumo.
Refere a factos que podem ser
fáceis ou ainda complicados, mas todos eles se
situam na esfera da economia positiva.
A economia positiva tem a ver com as explicações
e previsões. Perguntas positivas começam
com o que é? Ou o que são? O que será?
Análise positiva cuida do mundo como ele é, ou
pergunta que efeito terá em levar a
cabo uma política específica sobre um determinado
fenómeno.
Ao passo que a economia normativa, como seu nome
sugere, envolve julgamentos
éticos e valorativos como tolerados. Deverão os
impostos afectar mais os ricos para
ajudar os pobres?
Na economia normativa encontramos aspectos que
tem implícitos valores
profundamente enraizados ou julgamentos da
natureza moral.
Aqui encontramos uma intervenção forte das opções
políticas para dar solução a estes
problemas.
As perguntas normativas lidam com o que deveria
ser? E as análises normativas vão
mais para além da explicação e previsão e
procuram um julgamento na forma qual é o
melhor?
Então, que tipos
de teorias e modelos económicos são estudados em Economia?
Muitas teorias e modelos económicos caem em uma
das seguintes categorias:
Microeconomia e Macroeconomia.
A Microeconomia, grosso modo, é o estudo dos
princípios que os economistas usam
para modelar o comportamento individual das
unidades económicas tais como
consumidores e produtores e a sua relação. Os
assuntos cobertos pelo Microeconomia
são:
q Teoria do Consumidor;
q Teoria do Produtor;
q Estrutura de mercado competitivo e não-competitivo;
q O mercado dos factores de produção;
q Falhas do mercado
q Afectação dos recursos.
Embora o prefixo micro seja derivado do grego que quer dizer pequeno, algumas das
unidades económicas estudadas são de facto muito
grandes em volume de negócios e
prestígio internacionais, por exemplo a
Microsoft, a General Motors, General Electrics,
Toyota, Mitsubishi, Sony, Nokia, De Beers, etc.
Por exemplo, os economistas utilizam a microeconomia
para estudar o
comportamento de um consumidor individual, assim
como o comportamento de uma
firma actuando na condição de monopólio e os
produtores de um cartel.
Por seu turno a Macroeconomia compreende o estudo dos princípios que os
economistas utilizam para modelar a economia como
um todo. Tópicos versados na
macroeconomia são, entre outros, os seguintes:
q Contabilidade do rendimento nacional;
q A Balança de Pagamentos;
q A relação entre a moeda e o mercado de bens;
q Os modelos clássico, Keynesiano e monetarista do mercado;
q Políticas monetária e fiscal;
q Inflação;
q Emprego; e
q Crescimento económico.
Por outras palavras, a macroeconomia estuda como
que os grupos económicos
(consumidores, produtores e governo) interagem;
também a macroeconomia inclui o
estudo do papel da moeda no funcionamento da
economia de mercado.
Não há conflito entre esses dois ramos da
economia. É a ênfase que delineada se
reflecte nas assumpções que sublinham o aspecto micro
ou macroeconómico.
O lado microeconómico focaliza a análise e a
determinação dos preços e a afectação
dos recursos escassos entre os seus diferentes
usos alternativos assumindo que o total
de recursos é dado; enquanto o macroeconómico é o
seu aspecto mais abrangente,
mais lato que é determinado.
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